Café, a segunda bebida mais consumida mundialmente e atualmente responsável por mudanças positivas na maneira de agir de muitas marcas globais de grande e médio porte, ao se posicionar e zelar por seus colaboradores e envolvidas em prol de um futuro abundante.
Com tudo que vimos nos últimos anos de descontrole do ecossistema, cuidar do solo, ter conhecimentos de cultivos e inovar para superar as dificuldades tem sido a realidade de muitas empresas que dependem de matéria-prima advinda da natureza para coexistir.
Com base nisso, entenda como o cultivo consciente e respeitoso tem mudado a vida de diversas famílias provendo qualidade de vida, educação e uma chance de contribuir para um futuro melhor para as próximas gerações.
Índice
A escassez iminente motiva mudanças
Com base no estudo realizado pela empresa Delta Café, empresa com mais de 50 anos à frente de produção e distribuição de cafés, o aumento exponencial da população mundial alinhado com as alterações climáticas pode ocasionar uma futura escassez da matéria base, os grãos do café.
Estratégias de investimentos financeiros e intelectuais têm alimentado o cultivo de produtores de café, surgindo com o apoio de marcas como o Starbucks, que entendem sua responsabilidade social e buscam incentivar o desenvolvimento dessas comunidades com papel tão importante na qualidade do produto.
Uma comunidade engajada por mais qualidade
Os indivíduos possuem um papel muito importante nesses processos de adaptação e firmamento das marcas, buscando contribuir para a formação e desenvolvimento sustentável da comunidade.
Segundo o Starbucks seu intuito é minimizar as dificuldades dos agricultores de café, que, nos períodos de cultivo, enfrentam grandes dificuldades para se manter ou comprar matéria-prima para a plantar até que consigam realizar as vendas de sua colheita.
Dar subsídio a estes produtores de café é garantir que haja mais tempo para focar na qualidade do grão, sem que seja necessário vender a colheita antes da hora ou por um custo inferior ao de mercado.

Práticas como esta prejudicam tanto na qualidade dos grãos que não são levados no período correto para a torra e finalização, quanto na economia do café que fica defasada.
A própria Nespresso e seu conselheiro consultivo de sustentabilidade, George Clooney, acredita que “quanto melhor o grão, melhor o café”. E, para que o grão tenha sua mais alta qualidade, é de extrema importância cuidar da terra em que a colheita cresce e das pessoas que cuidam da colheita.
É preciso educar para desenvolver
Com o desenvolvimento de estratégias de inovação e educacionais para o aprimoramento dos produtores de café surgem diversos projetos para que o agricultor se estabeleça como referência em seu meio.
Só assim, melhorando sua qualidade no plantio, fato esse concretizado nas iniciativas empresariais em desenvolvimento de capital humano, indo de encontro com a carreira, didática, avaliação e recompensa, conseguimos atingir esse objetivo.
Segundo a Delta Cafés, um de seus projetos de desenvolvimento é pautado na concretização e ampliação das habilidades e competências de cada colaborador, mas, claro, com as individualidades de criação e iniciativa intactos no ponto de vista humano, sem criar conflito com o desenvolvimento pessoal e profissional estabelecido pela empresa.
É importante também, exaltarmos a importância de se registrar pontos que porventura impactam nos pequenos agricultores, por meio de uma responsabilidade social como: a igualdade nas oportunidades, garantir os direitos trabalhistas segundo a legislação em vigor, tratar com respeito e dignidade todos os colaboradores.

Capacitação de plantio e melhoria do processo de produção
As empresas que apoiam campanhas educacionais aos seus produtores entendem o significado de produção de café no ponto de vista da educação, seu apoio ao desenvolvimento das comunidades se estabelece gradativamente e todos saem ganhando. Essa troca contribui para a inovação e um melhor comprometimento com a entrega final.
Portanto, o efeito do desenvolvimento dos agricultores com os estudos e aprimoramento das técnicas de plantio corroboram para o aumento da produção de café buscando se sobrepor a futura escassez de matéria prima (o grão de café).
Mas, se este pensamento for somente de uma minoria, não só os agricultores, como também as comunidades passarão por mudanças negativas.
Tais incentivos garantem que os produtores trabalhem engajados e se sintam orgulhosos de poder contribuir para um futuro melhor para o país e vendo que suas próximas gerações terão também boas oportunidades de prosperar com algo que já ama, a produção de café.
A biodiversidade para melhorar o ecossistema
Entramos em uma etapa onde temos que verificar se os agricultores cuidam para que a harmonia entre plantação e ecossistema estejam equilibrados, mas como demonstrar para o comprador que esta etapa tão importante é realizada?
Existem várias formas, uma é através da certificação do produto e outra, com grande peso, é garantir que a empresa produtora age como cuidadora do meio ambiente e ecossistema através de práticas de cultivo adequadas, ou seja, com menos químicos, conservadoras do solo e consumo de água e energia de forma responsável.
Não basta dizer que pretendemos mudar, temos que mudar e saber que essa mudança está acontecendo em todos os lugares. Para tal, a Nespresso, desde 2003, conta com o “Programa AAA Sustainable Quality”, que busca a prevenção da biodiversidade e meios de subsistência sustentáveis. Logo, seguir o seu exemplo é o meio de atingir metas globais audaciosas.
Vamos entender um pouco dos cafés certificados, pegamos como exemplo a nomenclatura e diversidade da Delta Cafés para exemplificar:
- Café Bio e Orgânico: voltado para a produção mais natural contribuído para o solo e consumo de água e energia responsável.
- Café Fairtrade e café de comércio justo: nesta certificação os produtores buscam com que o custo de produção caia (melhorando os rendimentos) e com que a venda seja feita em quantidade mínima, ou seja, todo agricultor terá uma renda mínima sobre as demandas.
- Café UTZ: aplicado para os produtores que seguem um determinado processo de produção, adquirindo melhor qualidade e quantidade de matéria prima.
Claro que estes exemplos são simplistas mediante a todo processo até o momento da venda, mas não nega o fato de que existem meios de minimizar o impacto ambiental e social em todas as comunidades agrícolas.
Parcerias para trilhar caminhos mais longos
Se envolver socialmente e contar com o apoio de associações com ideologias semelhantes ao seu posicionamento é muito importante.
A Nespresso, por exemplo, contribui com 15 organizações que apoiam comunidades e ações com sua filosofia e convicções. Dentre elas algumas apoiam causas como:
- Liderança no setor agrícola com um time de mais de 500.000 produtores de café colombiano;
- O reflorestamento de áreas com desmatamento, visando contribuir para o ecossistema e existência das comunidades agrícolas no futuro.
E até mesmo dando acessibilidade aos produtores rurais a especialistas em venda justa por seus serviços e produtos.

A Nescafé desenvolveu um programa de sustentabilidade com foco no cultivo com respeito, onde apoia também programas educacionais formando agrónomos em períodos do cultivo do café. Ensinando também como mesclar a produção, cobrar por ela e inovar com outras variantes de plantações.
Tais ações reforçam cada vez mais a ideia de que pessoas são o futuro e possuir uma produção de café ética que cresce em harmonia com a sociedade, provendo qualidade de vida, com responsabilidade social e ambiental poderá se moldar em uma comunidade sólida em um futuro abundante.
Benefícios do cultivo de café consciente e respeitoso
Além das diversas ações positivas que o cultivo respeitoso e apoio de marcas consolidadas podemos também levar em consideração vantagens como:
- As práticas ecológicas adotadas por programas de produção agrícola incentivam o cuidado pela água. Assumindo práticas de reutilização, redução do desperdício e fazendo com que seja uma realidade disponível para todos e que sempre haja no meio ambiente.
- Estratégias de mesclagem ética dos grãos, em plantios intercalados com outros tipos em uma mesma plantação. Garantindo novas espécimes com grãos enxertados, novos sabores e tornando a plantação mais produtiva.
- Tais práticas garantem o reflorestamento, impactando diretamente na diminuição do desflorestamento e melhoria do ar. E nos possibilitando mais qualidade de vida e a chance de superar as estatísticas futuras com ações no hoje para evitar uma possível falta de café.
- Com o reflorestamento e plantios conscientes é impossível não citar a melhoria na biodiversidade animal que depende desse ecossistema para existir. Abelhas, pássaros, insetos, espécimes com papéis fundamentais no equilíbrio do planeta.

Consumidores conscientes, informados e participativos
Cada vez mais estamos assumindo práticas de consumo responsável. Queremos saber se as embalagens são biodegradáveis, se são testados animais ou se descendem de origem animal.
E, até mesmo, como foi o processo de cultivo dos grãos. De onde ele veio, o que faz dele tão especial a ponto de querer ou não o incluir no dia-a-dia.
Nós seres humanos estamos vivenciando o milênio da informação e sabemos bem que informação é poder. Queremos sentir que podemos mudar o mundo a cada xícara de café que escolhemos.
Transformar a vida de alguma família de produtor rural, contribuir na preservação da natureza e entendemos que nossas escolhas afetam as próximas gerações e ter esta consciência nos faz querer entender o processo e as pessoas envolvidas.
Responsabilidade social e ambiental
Entendemos que o que torna o café tão especial são as comunidades envolvidas em sua produção, as histórias por trás da marca, sua essência altruísta em preocupação com o planeta e as vidas que o habitam. Marcas que acreditam no futuro investem nos indivíduos e fazem tudo para que todos possam marcar sua história também.