A energia está na ordem do dia. É um dos temas mais falados no mundo, pois está em todo o lado.
Já imaginaste como seria a tua vida sem energia? É incrível como estamos tão focados nas nossas rotinas que não percebemos que o mais pequeno gesto requer consumo de energia. Por exemplo, ligar a televisão, aquecer a comida no microondas, estar no computador, mexer no telemóvel ou acender a luz.
Com a evolução e o aumento (quase diário) de novas tecnologias começamos a colocar a questão:
Índice
Como poupar energia?
Poupar energia significa consumir electricidade mas de forma racional e consciente de maneira a reduzir os valores da fatura de eletricidade, como também, de contribuir para a preservação da natureza. Isto porque, quanto menos energia consumimos, menos recursos naturais se consome, como carvão, petróleo ou gás, tão importantes a nível global.
No dia-a-dia, a nossa pegada ambiental tem um grande impacto por causa da dependência que temos dos aparelhos eletrónicos – usamos o computador para trabalhar, estamos a toda a hora no telemóvel, sentimos a necessidade de estar online a todo o momento, seja por lazer ou por trabalho. Para não falar nas necessidades básicas como acender a luz ou ter um frigorífico em casa.
Por todos estes motivos e mais alguns, torna-se cada vez mais importante pensar em alternativas para poupar energia que não comprometam o nosso estilo de vida mas que sejam eficazes. São milhares os gestos que fazemos diariamente que nos fazem gastar energia. Partilho contigo alguns conselhos que podes tentar implementar sozinho e/ou em família, para bem do Planeta e pelo futuro de todos nós.
Limitar o consumo de eletrodomésticos
A etiqueta energética informa a eficiência dos vários equipamentos domésticos. Um aparelho com a classificação A++ é mais eficiente, económico e com menos impacto ambiental. A classificação vai até à letra G, sendo essa a menos adequada. Quando procurares por um eletrodoméstico, tem em conta a sua classificação energética pois já é possível encontrar opções com boa relação preço/qualidade.
Uma máquina de secar a roupa ou um forno, por exemplo, gastam muita energia e devem ser utilizados com moderação. Em relação às máquinas de lavar a roupa conseguimos reduzir o consumo escolhendo programas com temperaturas mais baixas. Por fim, no caso dos ares condicionados é necessário realizar limpezas periódicas aos filtros.
Evitar o consumo fantasma
Há equipamentos que consomem mais quando estão em stand-by – energia consumida pelos vários equipamentos quando são desligados através do comando.
Esse consumo silencioso ou fantasma pode levar a gastos mais altos, uma vez que a energia que consumida pelos equipamentos não está a ser utilizada para que este desempenhe a sua função principal, ficando o equipamento com um botão iluminado em modo stand-by.
Claro que, hoje em dia, existem muitos equipamentos com classes energéticas altas, por isso esses dispositivos mesmo estando em stand-by, o seu consumo é mesmo muito baixo. O meu conselho é que, naqueles dispositivos mais antigos que tenhas lá por casa ou nos que têm classe energética muito baixa, como E, F ou G, os desligues da energia sempre que possível para evitar o consumo fantasma. Como alternativa, podes também colocar relógios nas tomadas para evitar o consumo de energia nas horas que não estás em casa e/ou durante a noite.
Estar atento à luz
Substituir as lâmpadas lá de casa por lâmpadas de LED, são mais económicas e representam uma poupança substancial na energia elétrica.
Estar atento ao consumo de energia também significa aproveitar ao máximo a luz natural das nossas casas. Tenta aproveitar ao máximo a luz solar. Devemos usar cores claras e neutras, tanto nas paredes como nos tetos, pois criam uma sensação de espaços mais luminosos e amplos.
No inverno, tira proveito ao máximo da luz solar para aquecer a casa. De verão, evita a entrada dos raios solares diretos durante o dia e à noite abre as janelas para promover uma ventilação natural.
Temperaturaturas da casa
As vendas dos equipamentos de ar condicionado têm aumentado exponencialmente nestes últimos anos. No verão principalmente, o consumo elétrico destes aparelhos representa uma boa fatia do consumo familiar, já que no inverno o consumo recai mais sobre outro tipo de equipamentos, como os radiadores ou aquecedores a gás.
Os equipamentos de aquecimento ou arrefecimento são dos que mais gastam energia, por isso devem estar regulados de forma a cumprirem o seu objetivo da forma mais eficiente, sem gastos excessivos. Deves também fazer uma boa gestão das janelas e portas abertas para não perder energia.
Atenção aos pequenos gestos
Há gestos que podem sair caros. Há sempre aquele gesto automático ou desnecessário que tem impacto no consumo de energia. Altera pequenos hábitos no dia-a-dia e vais ver que notas diferença. Deixo aqui alguns exemplos:
- Planeia as refeições: se pensares nas tuas refeições podes deixar a descongelar atempadamente os alimentos que estão no congelador sem teres de recorrer ao microondas;
- Evita abrir a porta do frigorífico desnecessariamente: sempre que abres o frigorífico por mais de 10 segundos estás a aumentar o consumo energético. Retira de uma vez todos os alimentos necessários que vais precisar para a refeição;
- Máquinas cheias: tanto a máquina de lavar a roupa como a máquina da loiça devem ser utilizadas quando estão com a carga completa.
Usa o forno da melhor maneira: aproveita a capacidade do forno e cozinha vários alimentos ao mesmo tempo, ou faz logo várias refeições ou ainda faz a refeição e aproveita para fazer também a sobremesa. Deves desligar o forno cinco a dez minutos antes do tempo previsto da confeção dos alimentos, o calor acumulado vai acabar por cozinhar os alimentos, sem necessidade de mais gastos de energia. Relembro ainda que deves evitar abrir a porta durante a confeção da refeição.